A Justiça Federal do Rio de Janeiro transformou em réu Silvinei Vasques, diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por improbidade administrativa. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), alegando que o chefe da corporação fez uso indevido do cargo.
A decisão é do juiz José Arthur Diniz Borges, que deu um prazo de 30 dias para que Silvinei se manifeste sobre o caso. Depois disso, ele decidirá sobre outra possível punição ao diretor da PRF: o afastamento do cargo pelo período de 90 dias.
“Determino a expedição de mandado de citação da parte ré para oferecimento de defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 17, §7º da Lei nº 8.429/92. Após, voltem-me conclusos, inclusive para apreciação da medida cautelar requerida”, diz trecho da sentença, de 18 de novembro.
Uso indevido do cargo
De acordo com o MPF, Vasques pediu votos indevidamente ao então candidato à Presidência da República e atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL). Ao citar declarações de Vasques durante eventos públicos, o órgão alegou que o diretor usou a PRF para fazer uma “verdadeira propaganda político-partidária”.