Caros Leitores, do BLOG DO JUCÉLIO – o nosso artigo de opinião, versará sobre o tema da “Nova” ou “Velha” política, levando em consideração a reflexão filosófica e sociológica do tema em questão.
O Discurso eminente surgido de uma roupagem e um posicionamento é sempre o mesmo: a “Oposição” entre o “novo” e o “velho”. Mas se tratando da nossa realidade, será que existe “a nova política”?
Em primeiro lugar é necessário saber o que de fato, é “Política”. A palavra vem do termo grego “pólis” que remete às cidades-estado na antiga Grécia. O termo cidade-estado refere-se especificamente a uma unidade politicamente autônoma que não devia obediência a outra (como um império ou Estado maior).
O interessante aqui é notar que “pólis” se referia não à parte física da cidade (seus muros, casas, templos e etc.), mas sim ao pacto estabelecido entre seus cidadãos.

Como tachar de “novo” aqueles que são dissidentes de um “Projeto” em que foram tantas vezes beneficiados? E em seus belos discursos enalteciam o “prato que outrora, cospem”? A política, portanto, desde que existe é o combate de ideias que permite o reconhecimento de “legitimidade” que alguns cidadãos conseguem para então serem “governo”.
Não há nada de novo que não seja marketing publicitário. A política, desde que seja feita com participação, representatividade e deliberação, tanto faz receber o rótulo de “nova”, “velha”, “meia-idade”, “azul”, “vermelha” ou qualquer outra coisa, será sempre a mesma. A rejeição à velha política, que ninguém se iluda, é a mais nova fakenews.
Jucélio Lindenberg – Radialista – Reg. Profissional 4285 DRT/PB; Graduação em Filosofia, Escritor, Especialista em Social Media e Pós-Graduado em Comunicação – Rádio e TV.
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